Usar ou ostentar airsoft em via pública dá problema. Não há “crime de portar airsoft” isolado no Código Penal, mas a polícia trata como objeto semelhante a arma. Apreensão, condução à delegacia e enquadramentos por outras condutas (ameaça, tumulto, simulação de crime) são prováveis. Base legal: o Estatuto do Desarmamento veda réplicas/simulacros salvo exceções reguladas pelo Exército, e o COLOG lista o que é controlado; ostentar em público costuma gerar autuação e apreensão. O que a lei diz, sem juridiquês Lei 10.826/2003 (art. 26): proíbe fabricar/comercializar réplicas e simulacros que confundam com arma de fogo, com exceções definidas pelo Exército (instrução, adestramento, coleção). Airsoft entra nesse universo regulado. Não cria por si só “crime de porte”, mas permite apreensão e medidas administrativas. COLOG 118/2019: define a lista de Produtos Controlados pelo Exército e o arcabouço de controle. Réplicas/armas de pressão têm regras de fabricação, importaç...
Não. Airsoft não é método de desratização. Fere, não resolve a infestação e ainda traz riscos e problemas legais. A ideia parece simples: usar a réplica para “espantar” pragas. Na prática, o airsoft não entrega energia para matar roedores de forma rápida e humanitária. Você só machuca o animal, cria perigo de ricochete e continua com o foco deinfestação ativo. Por que não funciona Réplica de airsoft dispara esferas plásticas de 6 mm com baixa energia. Em ratos, isso tende a causar feridas superficiais e estresse, não morte imediata. O animal se esconde, sofre e pode espalhar sangue e urina pelo ambiente. A colônia segue intacta. Riscos para pessoas e pets Tiros em áreas duras geram ricochete. Há chance de atingir olhos, crianças, vizinhos e animais de estimação. Dentro de casa, o barulho espalha os ratos para locais piores, como forros e eletrodomésticos. Questão legal e ética Práticas cruéis ou não humanitárias podem configurar maus-tratos conforme legislação local (no Bras...